Primeira sessão: Na primeira sessão fazemos o que chamamos de Anamnese. E uma entrevista que ocorre preferentemente somente com os pais ou responsáveis pela criança, aonde vamos conversar sobre a história de vida da criança, suas preferências, seu modo ser, sobre a demanda em si e sobre as expectativas dos pais sobre o atendimento. Nesta sessão, também assinamos o contrato terapêutico e explicamos aos pais sobre como funciona o processo psicoterápico.

Segunda sessão: é a sessão aonde a criança vai para a terapia propriamente dita.

Porém, o principal objetivo da sessão, é o estabelecimento de vínculo com o paciente, podendo ser necessárias um ou mais sessões. Porém, o psicólogo, com seu olhar atento, já observa a criança e coleta dados para uma intervenção eficaz, além de poder orientar os pais.

Sessões seguintes: Para fins didáticos, podemos dizer que depois que o vínculo é estabelecido, a intervenção psicológica propriamente dita, geralmente usando recursos lúdicos para obter o envolvimento da criança.

Orientação dos pais: A orientação de pais é essencial e parte indissociável do processo terapêutico da criança. Dependendo da complexidade do caso e das orientações a serem passadas, podem ser feitas sessões específicas para isso. Nas orientações, é apresentado aos pais e responsáveis o desenvolvimento da criança durante as sessões e orientações para serem aplicadas em casa ou na escola. É uma forma de estender o tratamento em todos os ambientes que a criança frequenta. Por falar em escola, também pode ser necessário o contato do psicólogo com a escola.

Alta: a alta é feita conforme a evolução de cada paciente, não havendo uma data específica para ocorrer. É realizada de forma gradativa, onde o intervalo entre as sessões é mais espaçado, assim a gente consegue finalizar o processo de forma que não cause nenhum dano à criança.